TY - JOUR AU - Natividade, Verônica AU - Magioli, Rafael AU - Rizzo, Guilherme AU - Delarue, Henrique PY - 2018/12/27 TI - Além da tradição da representação e da virtualidade JF - Revista Prumo; v. 3 n. 5 (2018): PERSPECTIVAS - A REPRESENTAÇÃO EM ARQUITETURADO - 10.24168/revistaprumo.v3i5.863 KW - N2 - Desde o começo da arquitetura ocidental, fundada no classicismo grego, o arquiteto não fez edifícios , mas produziu representações do edifício que possibilitaram sua construção. Assim, a separação histórica entre o ato de pensar e o de construir arquitetura, batizada por Mario Carpo de paradigma Albertiano, estabeleceu as bases do que entendemos hoje como projeto – uma atividade informacional cujos processos passariam a ser definidos por uma gama específica de tecnologias culturais e de mídia disponíveis em cada momento histórico. Uma vez estabelecida a reciprocidade entre representação e construção, os desdobramentos desse paradigma se estendem para além das representações gráficas, intervindo também na maneira de conceituar e de produzir arquitetura. Com a virada digital a partir dos anos 1990 e mais intensamente na década de 2010, a fusão entre artefatos de representação – concepção – construção em modelos digitais impõe métodos inteiramente novos à disciplina e o Paradigma Albertiano começa a retroceder depois de cinco séculos de hegemonia. Esse artigo procura apresentar as linhas gerais de três aspectos dessa síntese digital contemporânea: o fim da compressão de dados dos desenhos bidimensionais em favor dos modelos de informação ( data models ); a ampliação da janela perspéctica para a visualização imersiva da realidade virtual; e, a construção just-in-time , direto dos computadores para os braços robóticos. UR - https://periodicos.puc-rio.br/index.php/revistaprumo/article/view/863