Favela:Paisagem Cultural

Contradições vividas nas favelas da Babilônia e Chapéu Mangueira no contexto de grandes eventos e do Programa Morar Carioca Verde.

  • Tatiana Terry Departamento de Arquitetura e Urbanismo - DAU | PUC-Rio

Resumo

Os anos pré-olímpicos no Rio foram intensos e conjugaram uma série de iniciativas de promoção da cidade no contexto do “citymarketing” com enfoque na exaltação da paisagem, reconhecida pela UNESCO em 2012 como patrimônio mundial, e na divulgação de boas práticas em sustentabilidade urbana que vinham sendo implementadas. O artigo busca refletir sobre o papel das favelas cariocas, ou pelo menos parte delas, que a partir da ocupação pelas Unidades de Polícia Pacificadora, passaram por mudanças aceleradas sendo integradas aos circuitos turísticos e culturais da cidade . Vamos utilizar as Favelas da Babilônia e Chapéu Mangueira como referência, pela identificação ecológica e pelas inúmeras iniciativas que ali ocorreram em curto espaço de tempo, chamando atenção para as contradições de uma gestão pública que enaltece suas favelas como ambiente estético e cultural mas que não mergulha, de fato, na solução de seus problemas.


Palavras Chave: Favelas, Paisagem Cultural, Sustentabilidade urbana, Turismo

Publicado
Oct 31, 2018
Como Citar
TERRY, Tatiana. Favela:Paisagem Cultural. Revista Prumo, [S.l.], v. 3, n. 4, p. 17, oct. 2018. ISSN 2446-7340. Disponível em: <https://periodicos.puc-rio.br/index.php/revistaprumo/article/view/632>. Acesso em: 30 apr. 2024. doi: http://dx.doi.org/10.24168/revistaprumo.v3i4.632.
Seção
Artigos