As juventudes como esperança eclesiológica
De Medellín a Santo Domingo
Resumo
Conforme constata o documento final do Sínodo dos Jovens: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, a Igreja experimenta em nossos tempos a necessidade de repensar sua maneira de transmitir a fé às novas gerações. J. Moing nos diz que essa dificuldade é concreta e precisa ser superada, pois “a única tarefa que importa é deixar passar o Reino de Deus empurrado para frente pelo sopro do Evangelho”. Esse quadro preocupa a Igreja desde tempos anteriores, como poderemos perceber se recorrermos a textos de Paulo VI, como por exemplo, a Exortação Apostólica Evangelii Nutiandi, ou mesmo a Encíclica Redemptoris Missio de João Paulo II, dentre outros documentos do Magistério. Veremos neste artigo que também as conferências episcopais latino-americanas, posteriores ao Concílio Vaticano II, trouxeram os jovens para as suas discussões. O intuito central é mostrar como, através dos documentos de Medellín, Puebla e Santo Domingo, os jovens foram apontados como esperança da Igreja pós-conciliar e também como desafio para a evangelização.