A teologia política de Carl Schmitt e Johann Baptist Metz

uma abordagem comparativa

Autores

  • Reynaldo Thadeu Gonçalves da C Segundo Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.PqTeo.2595-9409.2022v5n9p147

Palavras-chave:

Soberania, Ser-sujeito, Exceção, Solidariedade

Resumo

Johann Baptist Metz influenciou gerações de teólogos através do conceito de nova teologia política. Para o autor, a teologia deve ser direcionada à situação real sob a forma de crítica social em favor do ser-sujeito de todos. Como exemplo da tradicional teologia política destaca-se o jurista Carl Schmitt, associado ao regime nazista, que em sua obra Teologia Política define o sujeito como o soberano relacionado ao ilimitado exercício do poder com a suspensão dos direitos dos indivíduos no estado de exceção. Este artigo confronta algumas características da teologia política dos referidos autores, elucidando em que sentido a teologia de Metz pode ser definida como “nova” teologia política. Por meio da análise do conteúdo selecionado, é possível identificar através do conceito de “sujeito” as diferentes perspectivas adotadas pelos autores e que evidenciam a oposição entre a valorização do sujeito enquanto vítima em Metz e a submissão do indivíduo diante do poder do soberano em Schmitt.

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Publicado

2022-07-04

Edição

Seção

Artigos em temas diversos