Celebrar o dom da salvação

Autores

  • Luiz Fernando Ribeiro Santana Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Fabio Luiz de Souza Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.PqTeo.2595-9409.2022v5n9p68

Palavras-chave:

Celebração, Participação, Liturgia terapêutica, Sanação, Celebração litúrgica

Resumo

O presente artigo intenta refletir acerca do aspecto terapêutico do culto litúrgico. Toma-se por base deste itinerário o entendimento de “natureza da liturgia” apresentado pela constituição Sacrosanctum Concilium sobre a sagrada liturgia. O testemunhado das Sagradas Escrituras acerca da vontade de Deus pela salvação do homem é o ponto de partida para estudar os aspectos sanantes do culto litúrgico. A constituição sobre a sagrada liturgia quer levar a uma compreensão de liturgia que vai além do aspecto meramente exterior. O locus principal do culto é a história da salvação. A ação litúrgica como a participação nesta história sagrada promove uma salvação que é também cura, libertação, resgate e conduz à ressurreição o homen redimido. Dando especial atenção ao quinto parágrafo da constituição Sacrosanctum Concilium, se deseja explicitar o que de terapêutico há neste processo. O Mistério Pascal é a grande obra de salvação e de cura que Deus opera em pela humanidade: na potência do Espírito Santo, o fiel que vivencia o mistério da liturgia é sanado através da experiência da vida do Verbo Encarnado. Ele continua, assim, seu ministério redentor pela Igreja na missão de levar todos os homens à participação da plenitude do culto divino.

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Publicado

2022-07-04

Edição

Seção

Artigos em temas diversos