Francisco e os desafios da unidade eclesial
DOI:
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.PqTeo.2595-9409.2023v6n12p344Palavras-chave:
Papa Francisco., Missa tridentina., Unidade eclesial.Resumo
A inquietante situação da unidade da Igreja Católica de rito romano vem sendo discutida ao longo dos últimos anos. Desde o Concílio Vaticano II, com a reforma da sua liturgia, ao recente motu próprio Traditiones Custodes – Guardiões da Tradição, publicado pelo Papa Francisco em 16 de julho de 2021, a inquietação reside na mutação dessa unidade pela prática do rito e surge em contextos histórico-culturais significativos na Igreja ao redor do mundo, sendo necessárias intervenções diretas do pontífice atual, que geraram receptividades polarizadas e marcantes em seu pontificado. Ao entrar nas definições do Concílio Vaticano II sobre a liturgia romana e seu rito restaurado, o artigo retoma os desdobramentos pós-conciliares dos pontificados dos Papas João Paulo II e Bento XVI, que levaram aos pontos controversos aqui abordados, através da análise acerca da unidade eclesial a partir de seu rito litúrgico, dentro da proposta do Papa Francisco para a Igreja, sobre a celebração da missa conhecida como “tridentina” e seus desdobramentos pastorais ao longo dos anos.