Uma implícita mariologia na Laudato Sí
DOI :
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.PqTeo.2595-9409.2025v8n15a03Mots-clés :
Encíclica Laudato Si, Encíclica Laudato Si. Mariologia. Casa comum. Conversão ecológica e integral. Espiritualidade ecológica., Cuidado. Casa comum. Neoliberalismo. Santo Inácio. Discernimento., Espiritualidade ecológicaRésumé
Este artigo aborda a implicação da mariologia na Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, destacando a relação entre Maria e o cuidado da criação. O objetivo geral é analisar como o Papa, ao evocar Maria, a coloca como um modelo de compaixão e proteção da “Casa Comum”. A metodologia utilizada baseia-se na leitura e interpretação do parágrafo 241 da Encíclica, no qual Maria é associada diretamente à defesa do meio ambiente e à luta contra as injustiças sociais. Nesse contexto, o Papa a descreve como Mãe que, assim como cuidou de Jesus, agora cuida do “mundo ferido”, demonstrando preocupação pelo sofrimento dos pobres e pela criação desolada pela exploração humana. A mariologia implícita na Encíclica reforça a necessidade de uma conversão ecológica e espiritual, em que Maria, como “Rainha da criação”, nos inspira a adotar uma postura de cuidado e respeito pela natureza e pelos mais vulneráveis.