O Maraca é de quem?

Sobre Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. E sobre Resistência.

Autores

  • Leonardo Name Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Resumo

A obra no Maracanã realizou-se em meio a cobranças de prazos da Federação Internacional de Futebol (FIFA), queixas de operários que chegaram a entrar em greve e declarações desencontradas de autoridades públicas. O projeto diminuiu a capacidade de torcedores do estádio para que assentos numerados e retráteis fossem instalados, assim como quatro telões de 100m², câmeras para ângulos televisionados inusitados e uma cobertura translúcida. São exigências da FIFA, do mesmo modo que as questionáveis vagas de estacionamento para carros particulares em uma área muito bem servida de transporte. Além disso, acusa-se mau uso do dinheiro público, descaracterização arquitetônica e elitização em favor de grupos empresariais.
No entanto é sobre o que ocorrerá nas áreas externas ao redor do estádio que questões muitíssimo delicadas se apresentaram.

Biografia do Autor

Leonardo Name, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Arquiteto, doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da

Integração Latino-Americana (UNILA), Paraná, Brasil.

Publicado

2015-08-01

Edição

Seção

Artigos