A Cartografia no Ambiente Escolar: um Relato de Prática Pedagógica sobre Ensino e Cálculo dos Fusos Horários com alunos do Sexto Ano do Ensino Fundamental
Resumo
A linguagem cartográfica sempre esteve presente na vida dos seres humanos, desde a antiguidade, quando era muito utilizada na demarcação de aspectos naturais e elementos de sua vida cotidiana, até a modernidade, quando se aproximou ainda mais da vida das pessoas, principalmente por meio de aparelhos eletrônicos que utilizam o GNSS (Global Navigation Satellite System), como os smartfones e os computadores. Dentro do Ensino Básico a linguagem cartográfica possui importância ímpar, sendo utilizada por diversas áreas do conhecimento, em especial pela Geografia, matéria que é a principal responsável pelo processo de alfabetização cartográfica e pelo desenvolvimento das principais categorias da Geocartografia, tal relevância é facilmente constatada em documentos oficiais, tanto nos antigos PCNs quanto na BNCC. Deste modo, neste artigo trazemos um relato de experiência realizado com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, que visou ensiná-los a fazer o cálculo dos fusos horários, para tanto, o percurso metodológico envolveu a realização de atividades práticas e lúdicas, cujo objetivo foi desenvolver os conceitos de linhas imaginárias, com foco nos paralelos, meridianos, latitude e longitude, culminando com o cálculo dos fusos horários. Sendo assim, através deste artigo pretendemos fomentar o debate acerca da Cartografia Escolar, ressaltando o papel central que ela ocupa dentro do ensino da Geografia, além de também contribuir com o debate metodológico de práticas pedagógicas desenvolvidas no “chão da escola” e que são essenciais no dia a dia do professor.
Palavras-chave: Cartografia Escolar; Fusos Horários; Meridianos e Paralelos; Cartografia; Ensino
Abstract
Cartographic language has always been present in the lives of human beings, from antiquity, when it was widely used to demarcate natural aspects and elements of their daily lives, until modernity, when it came even closer to people's lives, mainly through electronic devices that use GNSS (Global Navigation Satellite System), such as smartphones and computers. Within Basic Education, cartographic language has unique importance, being used in several areas of knowledge, especially Geography, a subject that is mainly responsible for the process of cartographic literacy and for the development of the main categories of Geocartography, such relevance is easily seen in official documents, both in the old PCNs and in the BNCC. Therefore, in this article we bring an experience report carried out with students in the 6th year of Elementary School, which aimed to teach them how to calculate time zones. To this end, the methodological path taken involved carrying out practical and playful activities, which The objective was to develop the concepts of imaginary lines, focusing on parallels, meridians, latitude and longitude, culminating in the calculation of time zones. Therefore, through this article we intend to encourage the debate about School Cartography, highlighting the central role it occupies within the teaching of Geography, in addition to also contributing to the methodological debate pedagogical practices developed on the “school floor” and which are essential in a teacher’s daily life.
Keywords: School Cartography; Time Zones; Meridians and Parallels; Cartography; Geocartography
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