RAZÃO, ESPAÇO E IMAGINÁRIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA
Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar a perspectiva bachelardiana fundada na abertura do diálogo acadêmico que abre possibilidades ao futuro professor a um pensamento mais plural e práticas geográficas que possam contemplar o múltiplo e o diversificado, a norma e a vida, o objetivo e o subjetivo. Esclarece que o espaço observado em hibridismo com a poesia e com o imaginário oferece pistas para a ciência geográfica caminhar em coexistência harmônica entre a razão, a emoção, a percepção e a sensibilidade, pensamento e sentimento. Enfatiza, ainda, que a articulação entre diferentes filosofias, superando a vitória da racionalidade unidimensional e da dicotomia conceito e imagem, é de grande relevância para a abertura da possibilidade de construção da noção de espaço pela criança, que ultrapasse sua dimensão métrica, geométrica e simétrica, sem desconsiderá-las. Enfim, falamos na necessidade de coexistência desta dimensão do pensamento humano com formas mais intuitivas e subjetivas, que, também compõem o escopo científico e podem contribuir para formas mais plurais de interpretações geográficas.
Palavras-chave: espaço, imaginário e Geografia.
Abstract
The objective of this work is to present the Bachelardian perspective based on the opening of the academic dialogue that opens up possibilities for the future teacher to a more pluralistic thinking and geographical practices that can contemplate the multiple and diversified, norm and life, objective and subjective. He clarifies that the space observed in hybridism with poetry and the imaginary offers clues to geographic science to walk in harmonious coexistence between reason, emotion, perception and sensitivity, thought and feeling. It also emphasizes that the articulation between different philosophies, surpassing the victory of unidimensional rationality and the dichotomy concept and image, is of great relevance for the opening of the possibility of constructing the notion of space by the child that surpasses its metrical, geometric and without disregarding them. Finally, we speak of the need for coexistence of this dimension of human thought with more intuitive and subjective forms, which also make up the scientific scope and can contribute to more plural forms of geographical interpretation.
Key words: space, imaginary and geography teaching
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